Implantado em várias universidades, federais e particulares – mais de setenta cursos em todo território nacional, este trabalho tem significado uma alternativa para as pessoas de 3ª idade, que a sociedade marginaliza e exclui, numa fase da vida onde elas detêm uma experiência acumulada e sabedoria, constitui-se também num espaço de convivência social, de aquisição de novos conhecimentos voltados para um envelhecer sadio e digno, sobretudo na tomada de consciência da importância de sua participação na sociedade.
As mudanças educativas desencadeadas pelo Projeto Melhor Idade vão além, num efeito multiplicador social. O idoso assume papel efetivo de educador ao contribuir para que a família- filhos, netos – ou os grupos sociais a que pertencem adquiram novos referenciais para a análise do meio e a definição de posições de intervenção na sociedade. Tornam-se assim, mais participativos. O aumento no nível de participação pode ser explicado pelo fato dos alunos adquirirem conhecimentos das mudanças biológicas, psicológicas e sociais do envelhecimento, aceitando melhor os limites e desafios que os cercam.